segunda-feira, 28 de abril de 2008

O efeito eco perfeição (redigido em março de 2004.)

O efeito eco perfeição

 

O efeito eco perfeição é em poucas palavras, a primeira impressão. Assistindo a filmes, noticiários, a mensagem passada provoca inferioridade. Os Estados Unidos da América, país de primeiro mundo, maior índice consumista, com mercado amplo, dinâmico, é chamado de perfeito.

Essa é exatamente a visão que o governo Americano imprime ao estrangeiro. Comumente chamada de terra da liberdade, turistas que visitam a nação americana realmente absorvem essa impressão, “terra da liberdade” o deslumbre com a grandiosidade, com “Valor ao Ser Humano”, em suma, “Ilha da Fantasia". Esse é o marketing, ou seja, mensagem passada “somos os melhores” siga nosso exemplo.

Porém, tive a oportunidade de conhecer a outra face da moeda, descobrir a verdade acobertada por um governo controlador, desumano e que trata os imigrantes com total desvelo e falta de humanismo. Imagina os milhares de brasileiros humilhados pelas autoridades americanas, nao somente lá, mas a cada visita feita em seus consulados se percebe essa "soberania".

Existem vários fatos conhecidos pelo “resto do mundo”, termo utilizado por professores na educação convencional, onde esse mundo e seus problemas, não são transmitidos a sua própria população, com o objetivo primário de não causar um caos social, econômico e não trazendo o desaponto de seus próprios frutos.

O ensino é estreitamente simplificado, a mídia no país se resume em seu mundo local, e notícias nacionais, onde se intensifica em problemas “jurídicos”, casos de estupro, homicídios, serial Killers. O jornalismo é parcial, as atitudes governamentais estão sempre corretas, e aqueles que hão de ir contra é desvinculado do “sistema”. As informações de corrupção em seu sistema são sempre mascaradas, há casos em que são descobertos, estes são investigados e punidos, mas em grande maioria a mídia não os divulga, não demonstra os culpados. Um exemplo aplicável é o documentário produzido em relação a 11 de setembro, onde o governo americano é criticado. Muitos dos cinemas americanos não transmitiram o documentário porque o governo estadual apoiava o governo federal, ou em outros casos, o proprietário do cinema era a favor do governo republicano e recusavam em divulgar o documentário, além do mais, após sair do cinema, esse documentário foi proibido de ser circulado por um período de tempo “até que as coisas esfriassem”. Cadê a tal liberdade, democracia, globalização?

Nesta nação não existe educação, existe um ensinamento básico que da o sustento necessário para que esse ser não tenha conhecimento suficiente para desenvolver suas próprias idéias, nem chegando a ter opinião formada,  (o sistema inibe o estudante a ter acesso a teorias, em grande parte apenas ensinam a prática) como platão diz, “O mito da Caverna” o ser humano nasce em uma caverna onde ele deve por si acordar, e se liberta para o mundo, todo americano está ainda nessa fase, alojado ao chão, pernas, braços e rosto encarando a parede, a escuridão. Este sistema educacional atua como mascarador da verdade, ele dá ao cidadão o poder de ser consumidor, já que o governo atua como controlador passivo, similar a Idade Media; Onde a Igreja fazia as mesmas feições com sua população, sem educação usando a Fé e Ilusão como forma de controle, pois se o controle de seus vegetais é perdido, todo seu sistema econômico fictício será desmantelado.

As conseqüências a tudo isso é hoje o jovem Americano um balão vazio que flutua para o desconhecido, todos perdidos, sem educação, consumidores da infelicidade, do ilusionismo, do prazer imediato. De acordo com o website www.about.com, cerca de 83 milhões de Americanos acima da idade de 12 anos já experimentaram ou usam maconha ao menos uma vez ao mês.

Outro fato, é que nos EUA se registra o maior índice de seres com doenças psicológicas, visualiza-se o maior índice de obesidade que é causada por depressão, e também por hormônios que são injetados nas carnes bovinas e suínas sem nenhum controle, ou limitação, apresentam os maiores índices de suicídio, e também, encontra um número elevado de serial killers se compararmos a outros países.

São esses e outros fatos que provam a desordem e a malícia de um governo, com o objetivo de manter plantas estéreis vegetando, sem desempenho, distintas da verdade, vivendo em seu mundo, controladas pelo sistema.

Obviamente existe lei nos Estados unidos, elogio o seu sistema, porém, não havendo essa nação poderia ser comparada com um filme de “Cow-boy”.. Com a ausência da lei, havendo o segundo Mandamento em que da o direito de porte de arma para cada cidadão Americano, poderia imaginar uma América desunida com a ausência da lei, por sua cultura ser muito racista, preconceituosa, onde os “Estados Unidos” deixariam de ser UNIDOS, simplesmente esse país entraria em guerra civil, organizados em grupos raciais como, Ku Klux Klan, Panteras Negras, SkinHeads.

Não como um todo, mas em sua grande maioria tem mentalidade similar. Não busco com esse texto lhe provocar ódio ao Americano, mas quero que você tenha a certeza de que o lugar que você vive existe seres humanos, pessoas de bom caráter, havendo orgulho de dizer que o racismo é significativamente menor que qualquer outro lugar no mundo, pois não existe uma definição de brasileiro, somos uma mistura, uma cultura diversificada.

O Efeito Eco Perfeição seria “A ilusão de um mundo perfeito, onde o imperfeito é tocado e alimentado pelos perfeitos onde o imperfeito é visto como perfeito pelos “imperfeitos”, que lutam pela perfeição, baseando nos chamados “perfeitos”, no qual, jogam uma imagem de perfeição na mente dos perfeitos, deixando os sonhadores alucinados que pensam ser ignorados onde o “ignorado” vive, aprende, julga, com coerência, simplicidade, seriedade sem conflitos com conhecimento, em quanto os “perfeitos” se diz ser perfeito, cometem erros e os exilam nos arquivos “extintos” desfocando o que os outros viram”.

Por

FELIPE SANTOS é estudante de Ciências Econômicas pela UFG.

Este texto foi produzido a mais de 4 anos, só quis posta-lo para arquivamento, acho até legal ler ele depois de tanto tempo, e em parte concordo com quase tudo que disse!! Hehe mais uma vez reforço a idéia de que esse texto só quer mostrar o lado negativo que esse país tem, não busco aqui formalizar um ódio, ou algo do gênero, mas apenas mostrar que no Brasil as coisas podem ser ruins, mas estamos bem em relação a eles, em diversos aspectos.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Uma breve explicação rudimentar da Crise Sub-prime

Pequena introdução à Crise Sub-prime

De antemão vou explicar o termo sub-prime. Prime em inglês significa “First in rank or degree”, primeiro em classificação, ou graduação. Em outras palavras, de primeira linha. Então, naturalmente deduz sub-prime, abaixo de primeira, em outros termos, segunda classe.  Então denominaram o mercado de segunda classe, ou digamos, de maior risco. A partir daqui irei explicar suas características, e demais informações necessárias para entender essa crise.

Deve-se destacar sobre a crise uma Lei que coibia a discriminação de renda como forma de barrar empréstimos a pessoas sem comprovação de renda. Nesta condição o mercado Hipotecário de sub-prime em 1995 iniciou. Em outras palavras, as empresas não podiam negar crédito a pessoas que não tinham como comprovar renda, então criou-se o mercado sub-prime sob tais características:

·         Baixa rigidez com o credor

·         Não exigência de renda

·         As taxas de juros exercidas nesse mercado eram superiores ao mercado Prime, indexadas as taxas de juros de curto prazo americano.

Como este mercado obtinham maior risco, os corretores recebiam de 1% a 3% a mais em comissões do que o mercado prime, causando então maior atratividade para que as imobiliárias e empresas de crédito especializassem nesse mercado, já que seu retorno era amplamente mais atrativo. Em consequência, os grandes fundos principalmente asiáticos investiram massivamente neste mercado, pois, seu rendimento em relação aos demais fundos eram bem maiores. Sendo assim, seus títulos no mercado secundário tinham rendimentos de 3% a 5% maior que os títulos Prime.

Até ai tudo bem, tudo corria bem, o mercado estava aquecido os imóveis estavam subindo, a construção civil em alta, mas infelizmente, sob outros problemas o FED a partir de 2005 elevou a taxa de juros americana de curto prazo 17x consecutivas de 1% a 5,75% em um prazo de 1 ano e meio. Como a maioria dos empréstimos do sub-prime eram indexados a taxa de juros de curto prazo do FED, o nível de inadimplência aumentou drasticamente em um curto período de tempo, em contrapartida,  o super aquecimento do mercado elevou muito o preço dos imóveis, a alavancagem da taxa de juros  de curto prazo abrupta despencou o preço dos imóveis devido a inadimplência, o que aumentou demais a oferta de imóveis, além daqueles que já estavam em construção.

Se você parar para pensar, imagine, você adquiriu um imóvel quando a crise estava em meados de acontecer, os preços dos imóveis estavam 200% valorizados, você realiza um empréstimo para financiar sua casa, derrepente, os preços dos imóveis caem cerca e 30%, mesmo se você vender sua casa, você ainda ficará devendo 25% do emprestimo, a taxa de juros em que o empréstimo está atrelado está elevando e os valores das prestações. Então para você não se enterrar pensa em vender seu imóvel, mas não só você mas como todo mundo teve a mesma ideia, gerando baixa liquidez nos imóveis o mercado afunda ainda mais os preços dos imóveis, e você adquire um dívida estrondosa. A Inadimplência aumenta, e os fundos financiadores dos riscos perdem seus rendimentos, os investidores resolvem vender seus títulos, mas ninguém está disposto a comprar, os preços dos títulos despencam, e ai os prejuízos bancários, e dos investidores ocorrem.

Desde então os grandes fundos do sub-prime começaram a perder liquidez e toda essa crise gigantesca está afetando o dia a dia dos mercados mundiais, os bancos estão obtendo prejuízos imensos, a economia americana está desacelerando rapidamente.

Rudimentarmente essa é a crise sub-prime!

Palestra Paul Davidson - 18/04 EESP FGV-SP


Participei desta aula em São Paulo, e estou disponibilizando o conteúdo desta aula para os interessados: 

Paul Davidson Class - Prof. Sen. Eduardo Supplicy

18/04/200 - ESSP-FGV

Mr. Paul Davidson starts its presentation introducing his concept of Keynes’s theory, which differs from the world view of Keynes.  He first says that Keynes was hardly hit by the classical economy mainstream. They didn’t accept his thoughts and spread out that Keynes had a Socialist Theory, but Mr. Davidson explains the true meaning of his theory.

Keynes Theory first of all thinks about a Civilized Society. He means civilized society, at first place, as where people respect each other, as it should be. If you take its first affirmation to add values in the whole society scope, you would add it to the government, to the market rules, and to the agents. It actually, according to Mr. Davidson, it would make a safer society.

At first Mr. Davidson criticizes David Ricardo’s Theory, the Advantage of Comparative Systems. He brings out an example of an Industry in a little town in the countryside of the US. After 50 years in this Town, the investor decided to move out of the city to another country because in this new country he could do the same job as he was doing in the US, with the advantage of a cost price of 10% lower.  In other words, in the US they would pay 10 dollars an hour for an employee and in this new country it would be around 1 dollar per hour.

The David Ricardo’s Theory says that in some years the employers that lost that jobs would learn another profession (as computers) and would find other jobs to keep their life running. But as he observed its theory as just a theory, practically, from the 200 employers of that Industry, about 80% are unemployed and the other 20% are working on a job earning 60% of its old income. He affirmed that this situation has been going through many towns in the USA. The “white color” employment is disappearing. Most of the lower technology goods which are easier to transfer technology are being moved out to low poverty countries. Like China, a country with no Labor Laws, no Human Rights, “it is not a civilized society”. Perhaps the Classical Theory says it’s ok.

So he asks, is it right to allow the market run as a Liberal Capital System? As the Microeconomics system applies, Perfect Competition Market. It is a low cost for business industries but, the society pays hard for it. In the United States, all the labor law is guaranteed, the human rights are respected, the law system works perfectly, taxes, etc. But in countries like China, none of these are applied.

So we ask, is it all right to work in a free market rules? The agents are unable to take action against the flow of the capital, people are being unemployed, Keynes brings out the solution suggesting a Civilized society where the government interfere when necessary seeking to protect the labor, and the prosperity of its generation.

On this Sub prime crisis he questions how tough it will be if the government doesn’t take any action. The amount of the housing prices could drop to 35% of its price. If the government doesn’t take any action it will be a 6 trillion dollar brake on the economy. It is so dangerous that if it really happens Student loans will drop, and the next generation won’t be able to go to the university.

The Keynes Theory brings the Fiscal and monetary adjustment to make the society civilized. That’s the Keynes’ lesson for us. When such crisis happens, the government has to interfere so people would prosper with their family. We can not just use the Classical theory, and let the market rule the economy!

Por Felipe Santos

Ciências Econômicas - UFG

 Considerações: Durante a aula cerca de 20 minutos do diálogo foi a respeito da Crise Sub-Prime, mas como o tema é bastante extenso e complicado de se explicar em um pequeno resumo, irei dedicar minha próxima postagem a crise sub-prime.